quinta-feira, 26 de junho de 2008

Administração: CÓDIGO DE ÉTICA DO ADMINISTRADOR

CÓDIGO DE ÉTICA DO ADMINISTRADOR
Administração: Regina Nunes

Administração: FERNANDO REINACH

Administração: FERNANDO REINACH

Administração: Chatô

Administração: Chatô

Administração: Valentina Caran

Administração: Valentina Caran

Administração: Phillip Wojdyslawski

Administração: Phillip Wojdyslawski

Administração: Luiza Helena Trajano

Administração: Luiza Helena Trajano

Luiza Helena Trajano


Pesquisa sobre: Luiza Helena Trajano


Nome: Luiza Helena Trajano Inácio Rodrigues

Casada, mãe e mulher... Uma grande Administradora brasileira.



Porque pode ser considerada uma grande Administradora no Brasil?

Palavra Chave: INOVAÇÃO
Foi a primeira a fazer vendas virtuais pela Internet em 1992 (mal se ouvia falar na rede) em todo o território Nacional.Ousou nas mudanças internas: interagindo constantemente com funcionários e fez um enxugamento hierárquico. Realizou uma política salarial em que todos os contratados – de faxineiros a gerentes – têm participação nos lucros.
Resultado: o faturamento tem crescido mais de 20% ao ano. De 30 lojas, em 1991, hoje são mais de 253 espalhadas por todo o Brasil.
Hoje é requisitada por empresas e universidades para falar sobre suas inovações gerenciais, o segredo não é trabalhar demais. “O importante é delegar tarefas”, diz ela, que nas horas de folga gosta de pilotar sua lancha com a família – é mãe de três filhos universitários e comanda a rede de lojas de varejo Magazine Luiza e outras empresas integradas a sua holding.
Em 1991, com a necessidade de criar uma holding ela assumiu o cargo de superintendente do Magazine Luiza. Há ainda a rede de eletrodomésticos Magazine Luiza S/A, que a holding administra e outras empresas como Meta Veículos Ltda, Ubervel Uberaba Veículos e Peças Ltda, Consórcio Nacional Luiza S/C Ltda, Castelo Empreendimentos Imobiliários Ltda e Luiza Factoring Fomento Mercantil Ltda.
Programou as vendas virtuais, desde 1992, foi levada para a Internet, o que projetou uma rede ampliada e um site totalmente seguro, com mais de cinco mil produtos, fácil de navegar e com banco de imagens próprio.
O magazineluiza.Com é o único do varejo on-line que conta com uma vendedora virtual, a Tia Luiza, que facilita a compra através do atendimento on-line e conteúdos prontos.
Em 2004 como superintendente negociou e realizou a compra da rede Arno, no Rio Grande do Sul, que possuía 51 lojas.
Também inaugurou quatro lojas virtuais na zona leste de São Paulo.
Outras lojas foram inauguradas completando o número de 253 lojas. Em 2005 outras três redes foram adquiridas no Estado de Santa Catarina – Base, Madol e Kilar, e a empresa passou a contar com 350 lojas no total.
Como conseguiu traçar a sua meta?
Transformar uma rede de lojas localizadas em Franca, interior do Estado de São Paulo, em uma rede ampla e estruturada para concorrer frente a frente com gigantes do segmento de varejo como: Casas Bahia e Ponto Frio e Lojas Marabrás.

Desde jovem era uma profissional aplicada e competente, demonstrando amadurecimento e profissionalismo nos diversos cargos que ocupou dentro da empresa. Setores como cobrança e vendas, até se tornar Superintendente do Magazine Luiza, um cargo ocupado anteriormente por seu pai.


Filosofia do Magazine Luiza by Luiza Helena Trajano


Implantou no Magazine Luiza a paixão que as pessoas têm pelo trabalho, pela alegria de fazer o que fazem e pelos valores que cultuam. Por isso, para conhecer o Magazine Luiza, basta conhecer as pessoas que trabalham na rede, como pensam, agem, se comportam e em que acreditam. Os valores apresentados são transparência, honestidade, respeito e cortesia permeiam todas as decisões da empresa.


Curiosidades de Luiza e do Magazine Luiza.
Pontos positivos de uma Administração de Sucesso.

'''Luiza''' – este é o tratamento é dado por todos funcionários e clientes, recebe clientes e funcionários de suas lojas e suas salas não têm divisórias. Aposta no relacionamento pessoal e tornou sua característica na empresa. Oferecendo um crédito fácil e rápido com taxas de juros pequenas e prestações amenas aos clientes que possuem baixa renda que conquistou o posto de queridinha do varejo.

Hoje '''Luiza''' é considerada como exemplo de sucesso pelos estudantes de administração, que vêm realizando cada vez mais trabalhos acadêmicos sobre a sua atuação empresarial.

Premiações e homenagens

2000 – Homenageada na promoção “OS BEM SUCEDIDOS 2000” pelo Bovespa, a primeira mulher e a única empresa do varejo de capital fechado a receber este prêmio.
2001 – Prêmio “Antônio Proost Rodovalho” concebido pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo. Foi a primeira mulher a receber a honraria.
2002 – Prêmio Empreendedor do ano concedido pela Ernst & Young na categoria Comércio.
2003 – Premiada como a empresa mais admirada do setor de eletroeletrônicos segundo pesquisa da Revista Carta Capital
2003 – “Líder Empresarial Setorial” concedido no Fórum de Líderes da Gazeta Mercantil.
2004 – Recebeu do CRA (Conselho Regional de Administração) o Prêmio de Administrador Emérito 2003.
2004 - A superintendente Luiza Helena recebeu o prêmio “As mulheres mais influentes do Brasil" criado pelo jornal Gazeta Mercantil e a revista Forbes Brasil. Foram 26 categorias premiadas, entre elas INDÚSTRIA E VAREJO no qual a executiva foi o destaque.
2004 – Recebeu pela editora Três o Prêmio Empreendedora do Ano - Revista Isto É.


Pesquisa feita por: Samara Andressa Almeida Souza

Phillip Wojdyslawski


Pesquisa sobre: Phillip Wojdyslawski



Phillip Wojdyslawski - Um administrador competente em momentos de crise.

Presidente: Sr. Phillip Wojdyslawski é o atual presidente administrativo da videolar, Brasileiro casado e com muitas perspectivas para o sucesso de sua carreira.
Como iniciou na empresa: O mesmo foi convidado pelo fundador da videolar Sr. Lírio A. Parisotto para ser seu sócio, estava longe de imaginar, que um dia viria a substituí-lo na Presidência Executiva.

Porque ele é considerado um grande administrador brasileiro?

Por ser um Homem comum no meio de tantos outros e que teve a oportunidade de poucos, por ter assumido a Presidência de uma Empresa grandiosa como a Videolar. Sr. Phillip esteve ao lado de seu fundador Sr. Lírio A. Parisotto e pode ver de perto a origem de um sonho que começou com uma simples loja instaladora de som em carros e ambientes.

FALA DO PRESIDENTE: Foco na eficiência

‘Já sabendo da posição que viria a ocupar, passei a ter presença bem mais intensa à frente dos negócios. Enfim, foi um tempo de transição, necessário e enriquecedor. Creio não poder deixar de assinalar, aqui, que um empreendimento da dimensão da Videolar não comporta mudanças bruscas e nem seria o caso dada as posições conquistadas ao longo de duas décadas. Assim, o direcionamento estratégico não será norteado por uma mudança de valores, filosofia e posicionamento, mas pela busca incessante de uma nova eficiência, exigida pelos imperativos da globalização e pelas peculiaridades do ambiente brasileiro.”
Há na empresa um duplo movimento nesse sentido. Um voltado para dentro, a envolver todos os elos da cadeia de produção, distribuição e comércio eletrônico. Significa mais investimentos em pessoas, sistemas e desenvolvimento tecnológico. Significa mais integração e planejamento, com melhores resultados nos trabalhos em equipe e individual. Significa economia de custos e maior competitividade.
O segundo movimento, de dentro para fora, é traduzido na eficiência cada vez mais voltada para a satisfação permanente do cliente, a qualidade de serviços e a transparência. Não podemos apenas responder às demandas dos públicos com os quais nos relacionamos. Precisamos superar expectativas, exceder as metas delineadas. É em função disso que estamos trabalhando para que a Videolar opere em moldes de eficiência plena por meio de um sistema que maximize o desempenho de suas operações.
Na realidade, trata-se de uma mesma linha de continuidade e renovação. Continuidade, porque a eficiência agora almejada é um processo evolutivo consolidado e traduzido na excelência de tudo o que a Videolar tem feito. Renovação porque avanços são necessários. Vivemos grandes transformações nos mercados em que atuamos. O mundo globalizou-se e as inovações, em especial, no campo da tecnologia revolucionou as dimensões da competição. No mercado de mídias, elo forte dos nossos negócios, a emergência da concorrência ilegal, baseada na pirataria e no contrabando, modificou radicalmente a noção de competitividade. Empresas informais e consumidores não esclarecidos transformaram-se em fatores de erosão da estabilidade de empresas que pagam impostos e cumprem com suas obrigações legais, corroendo a lucratividade e ameaçando os postos de trabalho. Especialmente, em 2007 esse fenômeno causou prejuízos à lucratividade da Videolar, particularmente no segmento de mídias gravadas. Diante das ameaças, reagimos com investimentos, melhoria da nossa capacidade produtiva e diversificação de negócios, modernizando ainda mais o sistema de gestão. Na presidência do Conselho de Administração, Lírio A. Parisotto, dará novo dinamismo ao planejamento estratégico e à criação de novos negócios para assegurar a continuidade do crescimento e liderança da empresa. Da minha parte, o desafio é organizar e estruturar processos eficazes ajustados aos imperativos do presente e do futuro. Por processos eficazes, entenda-se uma postura pragmática, que envolva todos os nossos colaboradores e se reflita em eficiência no relacionamento com nossos clientes. O propósito é fazer da eficiência um diferencial competitivo, um recurso intrínseco à cultura organizacional Videolar. ”Estou convencido de que teremos êxito. No curso da sua história, a Videolar soube adaptar-se às muitas mudanças da economia e dos mercados. Soube inovar e assumir posições de vanguarda. Soube sustentar e ampliar conquistas. É exatamente o que está fazendo nesse momento em que a palavra de ordem é eficiência sob todos os ângulos. Para 2008, as perspectivas mais do que otimistas são concretas. O consistente desempenho da economia não deixa margem a dúvidas.”
Na Videolar, estou convicto de que iremos superar os resultados alcançados no ano passado. O comprometimento dos nossos colaboradores e a confiança dos nossos clientes são as forças e energia construtiva do processo de adequação ao mercado que começa a sair do planejamento para a prática. O meu empenho é corresponder às expectativas de todos e, em especial, a confiança em mim depositada pelo fundador e presidente do Conselho de Administração da Videolar.

O que fazer quando sua empresa pode ser vista como um dinossauro coorporativo?

Antes de se fazer esta pergunta o presidente da Videolar – empresa originalmente especializada no ramo fitas, VHS, DVD e CD. Antes de ser eminente o descontrole há o investimento em outros meios, como investir US$ 100 milhões em uma fábrica de polipropileno biorientado (Bopp), plástico usado em embalagens flexíveis, em Manaus. Esse plástico é usado, por exemplo, pela indústria alimentícia e para embalar os produtos da própria Videolar.

Para um administrador admitir que:
“A queda nas vendas da mídia gravada está nos prejudicando na carne". Mostra a grandeza de admitir que em momentos de crise não devem ser ocultados e o e quando o reinventar é necessário.
"O mercado de mídias graváveis vai ter uma vida mais prolongada", afirmou o presidente da Videolar, Wojdyslawski. “Ele não é ligado diretamente ao entretenimento, mas ao armazenamento de dados como um todo. Isso mostra o empreendedorismo da Videolar”.
Ainda assim de faturamento da companhia no ano passado foi grande, mas ficou bem abaixo dos 31,2% de receita (perdidos pela indústria brasileira da música). Fator decorrente da pirataria e de dowloads de CDs e DVDs que baixados pela Internet.
Mesmo com o assedio por bancos para abrir o capital. Visou à impossibilidade atual do mercado.
Após planejamentos e estudos percebeu que o mercado iria trilhar caminhos incertos desde que começou a pirataria de CDs.
Com inauguração prevista para o segundo semestre do ano que vem, a fábrica de Bopp vai gerar 160 empregos diretos e indiretos. Ela terá duas linhas de produção, com capacidade de 75 mil toneladas por ano. O mercado brasileiro consome 130 mil toneladas por ano.
Com todo o conhecimento e crise atual, a necessidade de “apertar” o cinto devido diversos fatores, e constituir lucro no final, considero o Sr. Phillip Wojdyslawski um dos grandes administradores brasileiros.


Pesquisa realizada por: Eliane Volpe

Valentina Caran



Nome: Valentina Caran

Onde o profissionalismo venceu barreiras.


Porque pode ser considerada uma grande Administradora no Brasil?

Palavra Chave: DETERMINAÇÃO

Agilidade, ousadia e agressividade comercial são as qualidades que distinguem e marcam o perfil da empresaria Valentina Caran.
Presidente do grupo que leva seu nome, que agrega também as empresas Valentina Caran Imóveis e Saramandona Consultoria de Imóveis.
Não fez nenhum dos cursos de Mestrado, doutorado ou MBA, aliás, nem Faculdade, sua instrução escolar terminou no ensino médio ou antigo 4º ano do ensino primário, o que não a impediu de ser uma das vendedoras de imóveis comerciais mais bem sucedidas de São Paulo. Vencendo o preconceito hoje é reconhecida no meio profissional e em suas corretoras.
**Observação: No ramo imobiliário o número estipulado de profissionais é de 8.500 corretores.
Como muita determinação pode levar ao sucesso?
Valentina nasceu no interior de São Paulo na cidade de Monte Mor. Apesar do gosto pelos estudos, logo cedo começou a trabalhar na lavoura o que impossibilitou a continuidade destes.
Com 21 anos veio para São Paulo com a esperança de uma vida melhor, dando início a sua trajetória profissional bem sucedida. Hoje, 22 anos depois, seu nome é sinônimo de bons negócios no ramo imobiliário com a empresa mesmo com as dificuldades havidas no setor indo de vento em poupa.
Quando questionada sobre seu sucesso Valentina responde que venceu graças a muito trabalho e ao seu profissionalismo, claro que acima de tudo respeitando a sua intuição feminina.
Explica também que um dos seus segredos é investir sempre no trabalho, ter visão nas coisas do futuro, explicando que “muitos corretores ganham a comissão da venda de um imóvel e vão viajar ou comprar um carro novo. Penso diferente, sempre investi em imóveis para ter produtos para meus clientes”.
Seus “clientes” por exemplo, são empresas como: Abril, Tv Globo, Banco Safra, Banco Panamericano, Cyrella Empreendimentos Imobiliários, PIA Sociedade de São Paulo (Grupo coligado ao Vaticano) e o Grupo Silvio Santos.
Estes são poucos dos nomes que integram a carteira de clientes de Valentina Caran e que por si só avalizam seu trabalho.
Mesmo com 120 corretores é considerada a melhor do seu escritório - palavra de Valentina “Muitos clientes querem tratar apenas comigo”, afirma.
Com a sabedoria de quem planta um dia colhe, ensinamentos de quem sabe do assunto que fala deixa bem claro que “é preciso arar a terra, semear, plantar e triunfante colher o seu produto!”.
Como empresária soube trazer este ensinamento para seu campo, colhendo a mais de 23 anos sabe que não dá para esperar os frutos nascerem por si só e não esperando confortavelmente em sua mesa, arregaça as mangas e vai a luta.
Mesmo sendo mãe de Vitória, Raísa, Maria Valentina, Juliana e de gêmeas Renata e Rafaela (sim, ela é mãe de seis meninas) não para em momento algum.
Além de atender seus clientes (seletivos) com a carteira personalité, “continuo sendo corretora, pois adoro o meu trabalho”.
Valentina deu respostas ao seu sonho na juventude e criou também a VC PRODUÇÕES ARTÍSTICAS na qual descobre, agencia e empresaria novos talentos da música brasileira. Sem deixar sua determinação e dinamismo prepara-se para arar novas terras.
Pesquisa realizada por: Núbia Maria dos Santos

domingo, 22 de junho de 2008

CÓDIGO DE ÉTICA DO ADMINISTRADOR


Código de Ética do Administrador



Não existe sociedade que desenvolva consolidada por muito tempo, que tenha uma política firme, que ofereça qualidade de vida a seus membros, que atraia respeito de todos, que seja reconhecido por seus próprios méritos, nem profissional que se determine pelo produto de seu trabalho sem que a Ética seja a base construtora e consolidadora, fortalecendo, e dando a sua estrutura o suporte para tempestades, essa base suportará o crescimento e irá garantir a sobrevivência seja da organização, ou da sociedade. A importância da ética mostra se também quando observamos os grupos, seja no campo empresarial, familiar, militar, num campo religioso, cultural, sem ela não existe estrutura permanente.



"Ética é um dos instrumentos de que o homem lança mão para garantir a convivência social. É a reflexão crítica sobre o comportamento humano. Reflexão que interpreta, discute e problematiza os valores, princípios e regras morais, à procura do "bom" para a vida em sociedade."
Daniele Pompei Sacardo


Dos Deveres


Administração consiste como processo para criar o ambiente interno adequado, a fim de que o esforço organizado atinja os objetivos grupais. Com intenção de criar esse ambiente, cabe ao Administrador cumprir entre todos os capítulos as contidos no Código de Ética do Administrador, o que se refere aos Deveres.
Esse capítulo mostra posicionamentos e obrigações que devem ser assumidos pelo Administrador em função das decisões que são tomadas, esses posicionamentos tem um papel fundamental na vida, na sociedade, na organização, ecologia, e realização pessoal.
É uma forma de traduzir moral em atos humanos, que são na sua quase totalidade, atos relacionais, esses podem ser influenciados pela personalidade.
O capítulo III do código de ética do administrador consiste em orientar o gestor quanto sua responsabilidade, dever e papel a ser assumido não apenas no mundo corporativo, mas no ambiente profissional, legal, social e no meio ambiente. É dever do administrador exercer a profissão com diligência, honestidade, zelo, prezando a moral e a ética, em busca da eficiência.
Atentar-se quanto à importância em atualizar-se constantemente, e buscando os benefícios da ciência e tecnologia, sempre prezando os valores ambientais e sociais.
Jamais deve faltar atenção e respeito a outros, independentemente de qualquer diferença, seja ela social, cultural, raça, profissão. Criar a melhor condição de trabalho a seus subordinados, e sempre está atento às condições de segurança.
Quanto ao cliente, o administrador deve ter uma postura transparente, e manter um relacionamento de fidelidade, tendo ética nas informações que receber do mesmo mantendo-se sigiloso. É vedado ao administrador negligenciar os princípios e as obrigações contidas nesse código e ao Conselho Federal e Regional, assim como ausência da apresentação de documentos e omitir a verdade nos mesmos.
Cabe ao administrador a posição de contribuinte do fortalecimento do País, sendo responsável em sua gestão em propugnar pelo desenvolvimento da sociedade e das organizações.

Pesquisa feita por Natalanei Estevam Silva

sábado, 21 de junho de 2008

Chatô




O estudo dos conceito éticos e morais contidos no Código de ética do Administrador, quando confrontados com a carreira de Assis Chateaubriand, permite vislumbrar uma vasta gama de valores, haja vital importância que teve Chatô na história e no desenvolvimento do Brasil.




Assis Chateaubriand







O paraibano Chatô (como era conhecido) foi um dos homens mais influentes do Brasil nas décadas de 40 e 50 em vários campos da sociedade Brasileira.Criou e dirigiu a maior cadeia de imprensa do país, os Diários Associados: 34 jornais, 36 emissoras de rádio, 18 estações de televisão, uma agencia de notícias, uma revista semanal (O Cruzeiro), uma mensal (A Cigara), várias revistas e uma editora.

A construção do império da comunicação começou a 4 de outubro de 1891 na cidade de Umbuzeiro, Paraíba, quando nasceu essa figura notável, Francisco de Assis Chateaubriand de Bandeira Melo, que, até aos dez anos, era gago e analfabeto.

Em 1935, ele entrou na era do rádio, a Tupi de São Paulo, em 1949 trouxe a novidade revolucionária com que se encantara no Exterior: a televisão.

Profundo incentivador de Cultura em 1947 Assis fundou O Museu de Arte de São Paulo, considerado o mais importante do mundo, organizado no pós guerra. Aproveitando o clima de dissolução da Europa, logo após a II Guerra Mundial, desintegrando suas ultimas coleções de arte e pondo a venda, numa oportunidade talvez única, acervos valiosos a preços de panico, Chateaubriand carreou para o Brasil, movendo todos os recursos particulares e oficiais disponíveis, as peças que hoje representam a História da arte no mundo, em seus momentos mais expressivos e consagradores.

Com o suicídio de Gertulio Vargas, assume a cadeira 37 da Abl- Academia Brasileira de Letras.

Sua estréia no Jornalismo foi aos quinze anos. Escreveu para o jornal pernambucano Gazeta do Norte, cursou Faculdade de Direito de Recife e assumiu a vaga de docência após passar em primeiro lugar num rigoroso concurso para cadeira de Filosofia do Direito; foi membro da Academia Brasileira de Letras; exilado por apoiar a Revolução Constitucionalista e promoveu a “Campanha Nacional de Aviação” que consolidou a Força Aérea Brasileira.

Assis foi um empresário genuíno, com espirito inquieto e empreendedor, sempre adquirindo novas tecnologias para os Diários Associados. Foi assim com uma máquina Multicolor, a mais moderna máquina rotativa de que se tinha noticia, e cujo o grupo de Chateaubriand foi o único a possuir por longo tempo. Foi também assim com os serviços fotográficos da Wide World, que possibilitavam uma transição de fotos do exterior com uma rapidez muito maior do que qualquer outro veículo nacional. Inovou com a publicidade - grandes contatos com exclusividade para lançamento de produtos em geral, com empresas do porte de General Electrics e Toddy, cujo anúncios estavam sempre nas páginas de seus jornais e revistas. Continham em seus jornais artigos assinados por escritores e artistas consagrados e desconhecidos: no total, foram mais de 11870. Entre esses artistas estavam grandes nomes da literatura, do jornalismo, e da pintura, dentre eles Graça Aranha, Millor Fernandes, Anita Malfatti, Di Calvacanti, Candido Portinari, entre outros.

Genial e maquiavélico são os atributos com que mais frequentemente se descreve a pessoa de Chateaubriand. Autêntico manipulador da opinião pública, Chatô chantageava as empresas descaradamente para atingir seus inimigos, e as que não anunciassem em seus veículos ou não contribuíssem para suas causas. Inventava mentiras sobre seus inimigos em seus meios de comunicação. Cansado de ver seu nome indultado, Francisco Matarazzo Jr. “ameaçou resolver a questão à moda napolitana; pé no peito e navalha na garganta.” Chateubriand devolveu: “responderei com métodos paraibanos, usando a peixeira para cortar mais embaixo.” Foi arquiinimigo de Rui Barbosa e Rubem Braga.

Apesar disso sempre manteve relações cordiais em troca de interesses econômicos com pessoas influentes como o Conde Francisco Matarazzo, Rodrigues Alves, o presidente da poderoso truste canadense de utilidades públicas Light& Power Alexander Mackenzie, o empresário americano Percival Farquhar e Getúlio Vargas.

Apesar de toda sua fama não poderia servir de exemplo de jornalista ético, por diversas vezes colocou seus interesses pessoais e financeiros acima de sua responsabilidade com a sociedade, era tão poderoso e temido que alterou a lei para ter a guarda de sua filha caçula Teresa. Negociou empréstimos que nunca foram pagos com o presidente Gertúlio Vargas e Eurico Gaspar Dultra.




Chatô obtinha o poder e o monopólio em suas mãos, até Winston Churchill ex-primeiro ministro do Reino Unido, se ajoelharia a seus pés para inacreditavelmente, ser condecorado com a “Ordem do Jagunço” legião criada por Chateaubriand.

Chateaubriand não fazia segredos sobre seus métodos.“Com dinheiro, qualquer português compra”, disse certa vez.“A competência está em comprar sem dinheiro.” Não era figura de retórica. Chatô comprava empresas e obras de arte sem sacar um talão de cheques.

Pode se fazer um paralelo com o livro “O Príncipe”. Maquiavel eximia os governantes da sujeição aos princípios ou normas emanadas da ética. A justificativa dos meios empregados para a consecução dos fins desejados outorgava à razão do Estado o caráter de princípio da hierarquia superior.

“Os homens tem menos escrúpulos de ofender quem se faz amar do que quem se faz temer.”

Sendo assim, o autor intui que os príncipes antes de serem amados, devem ser temidos, e jamais odiados.

Tendo em vista toda a estratégia de Assis Chateaubriand e sua falta de ética profissional, é impossível desprezar a importância desta figura ilustre, grande contribuinte e enriquecedor da cultura e do desenvolvimento do Brasil, fez de uma maneira diferente e colhendo dos mais favorecidos o que muitos dos poderes políticos e organizacionais não fizeram ou fazem, criar um patrimônio que é social.

Foi um homem de grande poder de estratégia, que surgiu pobre e analfabeto e usou de artifícios e poder para alcançar seus objetivos. Soube aproveitar momentos para alcançar um desenvolvimento que levaria décadas para chegar ao Brasil, trouxe tecnologia de ponta, investiu em cultura. Morreu em 04 de abril de 1968, deixando seu patrimônio, os Diários e Emissoras Associados, para um grupo de 22 funcionário. Mas o maior patrimônio que Assis Chateaubriand deixou para o povo brasileiro, com todas as críticas a ele feitas ou mencionadas, foi uma expressiva contribuição ao desenvolvimento nacional. Diante do exposto, talvez não seja difícil entender a defesa do princípio maquiavélico de que “os fins justificam os meios.”










Pesquisa elaborada por NATALANEI ESTEVAM SILVA

Fontes:

Fernando Moraes "Chatô o rei do Brasil" Companhia das letras

Maquiavel "O Principe" Os pensadores

sexta-feira, 20 de junho de 2008

FERNANDO REINACH


A TRAJETÓRIA DA VIDA DE FERNANDO REINACH
UM BIÓLOGO CONVERTIDO EM INVESTIDOR

Uma vida dedicada à inovação
Quando adolescente, prestou vestibular para medicina e biologia. Passou em ambos e escolheu biologia, e foi estudar na Universidade de Medicina Cornell, quando retornou em 1986prstou um concurso e passou, e com 30 anos tornou – se professor titular da Universidade de São Paulo, mas ao mesmo tempo Reinach retornou com um espírito empreendedor que impulsionava o desenvolvimento da biotecnologia. Em 1991, tornou-se um dos mais jovens donos de uma cadeira da história da instituição. No ano de 2004 Fernando Reinach foi escolhido pela REVISTA SCIENTIFIC AMERICAN, com um dos 50 líderes de negócios de 2003.
No início de 2007, pediu demissão da universidade. O cientista brilhante que passou a juventude enfurnada em laboratórios, também desenvolveu visão de negócios e tino empreendedor, e por essa razão criou a GENOMICS, a primeira empresa brasileira a fazer testes de paternidade.
Reinach ainda transita com desenvoltura na administração pública: foi secretário do Ministério da Ciência e Tecnologia durante o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso. Por fim, consegue criar negócios baseados em descobertas científicas num país em que a propriedade intelectual não é respeitada.
Fernando Reinach tem a simplicidade de quem não precisa ou não tem paciência para dar a impressão de ser mais do que é. Gravata é um adereço evitado ao máximo. Os cartões de visita ficam freqüentemente esquecidos na gaveta. Durante as conversas às vezes seu olhar se perde em algum ponto distante. Faz - se um silêncio que leva a crer que o assunto em discussão está encerrado, mas não está. O intervalo, serve para resgatar alguma história que ilustra seu ponto de vista ou para formular um raciocínio acabado, com começo, meio e fim. E,quando Reinach fala, as pessoas geralmente ouvem com atenção.
No final dos anos 90, em plena bolha da internet, ele fundou a.comDominio, um data center e serviço de hospedagem de websites e foi nesse período que Reinach estava sendo observado pelo presidente do fundo da Votorantin Novos Negócios e foi assim que Paulo Henrique de Oliveira Santos aproximou-se de Reinach. Santos ficou surpreso por encontrar alguém que consegue entender tanto de ciência como de negócios, uma qualidades que raramente se encontram na mesma pessoa, e convidou-o a ingressar no braço de capital de risco da Votorantim. Uma vez lá dentro, Reinach rapidamente direcionou recursos para dois projetos que conhecia bem. A primeira a receber um aporte foi a Scylla, companhia de bioinformática formada pela equipe que havia participado do projeto genoma brasileira.
Em seguida, a Votorantim fez um aporte de 11 milhões de dólares na Alellyx. O nome nada mais é do que Xylella escrito de trás para frente e, sim, a empresa é especializada em melhoria genética de culturas importantes no Brasil, como cana-de-açúcar, eucalipto e laranja, criando plantas transgênicas. Depois vieram outras iniciativas, como a Canavialis, que trabalha no desenvolvimento de variedades de cana-de-açúcar resistentes a doenças ou mais produtivas por meio de seleção e cruzamento tradicional.
Hoje, Reinach acumula o cargo de diretor da Votorantim Novos Negócios com a presidência da Alellyx, o que o coloca na "incomum posição de decidir quanto investir na empresa da qual sou o principal executivo". Claro que não é tão simples assim. Qualquer aporte tem de ser justificado e submetido a um conselho da Votorantim, que, afinal, é para quem o cientista trabalha atualmente. Ainda assim, não deixa de ser mais uma curiosa exceção numa carreira que, definitivamente, é um ponto fora da curva num país que inova tão pouco.
Afinal, sua voz é determinante para que a Votorantim defina onde aplicará os 300 milhões de dólares de seu fundo de capital de risco. Convencê – lo não é fácil: dos cerca de 1500 projetos que já passaram por suas mãos em busca de financiamento, apenas oito foram aprovados.
Fernando Reinach é um exemplo, não é formado em Administração, mas ninguém consegue administrar os negócios tão bem como ele.




Uma vida dedicada à inovação
1984 1986

Tornou – se Ph. D nos EUA pela Universidade de Medicina Cornell

Com apenas 30 anos, é admitido como professor-doutor na USP
1990 1991

Funda a Genomic, empresa especializada em testes de DNA

Assume a posição de professor titular da USP
1999 2000

Nomeado secretário do Ministério da Ciência e Tecnologia
Nomeado presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança
Como um dos líderes do projeto genoma brasileiro, publica o seqüenciamento genético da bactéria Xylella fastidiosa

2001
Entra para a Votorantim Novos Negócios e ajuda a definir o escopo de investimento do fundo

Pesquisa feita por: Leticia Braz Pereira

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Administração: Regina Nunes




REGINA NUNES é uma das personagens desse estudo elaborado, sobre administradores de referência no Brasil.


Presidente no Brasil da Standard & Poor's, empresa multinacional que classifica riscos financeiros, uma das maiores agências do mundo em análise de risco, Regina Nunes é um dos principais nomes do mercado financeiro.


Determinação. Desafio. Trabalho. São palavras que refletem essa personalidade.

Está à frente da Standard & Poor's há dez anos, dominando um mercado totalmente masculino e desempenhando seu papel com absoluta competência. São de sua responsabilidade os aspectos analíticos e comerciais da empresa no País. Cabe a ela e sua equipe medir a capacidade do Brasil de honrar suas dívidas.


Aos 42 anos de vida, casada há 20, Regina Nunes atua nos mercados financeiros e de capitais no Brasil e Estados Unidos há mais de 20 anos. Trabalhou em grandes instituições financeiras, como Citibank e Chase Manhattan, nas áreas de análise de risco, crédito, trade finance e na administração de produtos nos mercados de capitais brasileiros para investimentos internacionais. Ocupou uma posição temporária em Porto Rico, após a participação em vários treinamentos, no Chase Manhattan. Foi líder da área de Trade Finance e Risco no Commercial Bank of New York, na cidade de Nova York, onde morou por dois anos. Também atuou como consultora independente de programas de privatização, fundos internacionais para investimentos no Brasil, fusões e aquisições e engenharia financeira. Deixou sua própria consultoria após o convite para liderar a Standard & Poor's no Brasil, em 1998, quando da inauguração de seu escritório no Brasil, onde iniciou como Diretora de Marketing, com uma equipe de quatro pessoas. E já no primeiro ano a empresa era líder de mercado. Esteve nessa posição até janeiro de 2000, sendo responsável direta por todos os produtos da empresa lançados ou desenvolvidos no País, quando, então, assumiu a Presidência. Sua gestão está sendo marcada pelo crescimento da empresa, hoje com 36 pessoas. A interação com os escritórios de vários países exige de Regina viagens constantes para os Estados Unidos, a Europa e Ásia.

Regina Nunes fundou há três anos o Lidem (Grupo de Mulheres Líderes Empresariais), do qual fazem parte grandes executivas como Chieko Aoki, presidente da rede Blue Tree Hotels. É membro do Board de Diretores da Câmara América de Comércio em São Paulo; Diretora da Área de Risco e Crédito do Instituto Brasileiro de Executivos e Finanças de São Paulo-IBEF. Integra, ainda, a rede WINS (Women Initiative Networking for Success), de mulheres que trabalham na The McGraw-Hill Companies, empresa da qual a Standard & Poor's é uma das divisões, e que, recentemente, foi eleita uma das melhores empresas para as mães trabalharem.


Regina Nunes é uma profissional competente, consciente de suas responsabilidades e habilidades. Não por acaso chegou ao nível em que está. Com muita dedicação, trabalho e determinação, Regina vem se destacando no meio empresarial ou mundo corporativo, em que, recentemente, recebeu o Prêmio ANEFAC Mulher 2008, em sua 3ª edição, na categoria Executiva. Prêmio compartilhado com Luiza Helena Trajano (Magazine Luiza), na categoria Empresarial, e Cíntia Abravanel (Centro Cultural – Grupo Silvio Santos), na categoria social. A ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade, fundada em 1968, tem como critério, para a realização desse Prêmio, a análise dos projetos profissionais e sociais, realizados por suas administradoras, bem como para as significativas contribuições para o crescimento e fortalecimento das empresas e instituições onde trabalham.

Suas declarações ao receber o Prêmio: “Eu adoro ganhar prêmios. Adoro mesmo! Eu sou uma pessoa que até me empenho para isso. Porque o mais importante não é o retorno que eu tenho dentro do meu trabalho, mas quando eu consigo reconhecimento da sociedade. Eu brinco com o pessoal e sempre falo o seguinte: a definição de sucesso para mim é felicidade, porque parte da minha felicidade é ser reconhecida pela minha família, meus amigos, e pela sociedade. E também um reconhecimento de que a empresa está contribuindo para fazer a vida de todo mundo melhor. Porque se eu fizer o meu trabalho bem feito e der informações apuradas, corretas, para todo mundo, todas as pessoas vão saber dos riscos que correm ao investir. E assim todos vão ter um futuro melhor quando tiverem que fazer algum investimento, ou aposentadoria, ou compra de uma casa”.

“As mulheres do Brasil têm dupla jornada, que eu acho que é uma só. Tem gente que me pergunta se a vida pessoal é mais importante que o trabalho. Eu não deixo de ser pessoa no trabalho, eu sou uma só. Acho que isso serve para todas as mulheres. Para aquela mulher que optou por ser dona-de-casa, mãe, que é um trabalho árduo, talvez mais árduo, de 24 horas por dia, porque você não tem férias, não tem décimo-terceiro, não tem aposentadoria. E para aquelas que decidem ir trabalhar. Esse prêmio é de todas nós”. Regina recebeu no ano de 2007 o Prêmio Cláudia 2007.

Em entrevista ao Jornal Carreira & Sucesso – divisão Catho Online, em sua 343ª edição, Regina Nunes fala, entre outras coisas, de como foi o processo de estabilização de sua carreira: Na realidade, segundo ela, não planejou estar na posição em que está hoje. Tudo aconteceu por conseqüência do trabalho realizado. Sempre acha que pode melhorar. Faz mais do que o possível. Trata cada trabalho como sendo o mais precioso do mundo. Por isso acredita que nunca deixou passar oportunidades.

Questionada sobre os profissionais brasileiros na área de investimentos, Regina foi categórica: “O mercado brasileiro é composto pelos profissionais mais capacitados do mundo. Isso é um reconhecimento mundial.” Tantas turbulências vividas pelo Brasil, fazem com que os profissionais sejam ágeis, dinâmicos e criativos, superando a todas elas; traçando um perfil muito diferente dos outros países.

Sobre sua área de trabalho, fala que é muito estimulante, pois lhe dá a oportunidade de criar e fazer. É um desafio constante. “Ser líder é se fazer pelas mãos dos outros. Dependo de muita coisa, sim. Mas você tem de assumir as responsabilidades. Comigo é assim: meu time ganha, nós empatamos, e se perder fui eu que perdi.” Diz Regina.

Em relação à sua condição de líder feminina no Brasil, Regina afirma ser extremamente difícil, em alguns momentos, pois o poder é solitário. Tem que ter poder de decisão, sem insegurança, e assumir com as responsabilidades. Apesar dessa condição, se diz bastante emocional. E que tem uma afinidade muito forte com quem tem como objetivo principal o sucesso de sua empresa.

Nessa entrevista, Regina demonstra seu bom humor ao rir falando sobre sua situação de mãe, esposa e presidente da Standard & Poor’s: O Jornal Carreira & Sucesso perguntou: você já se viu enlouquecida por ter tantos papéis? “Sim, sim.” Diz Regina. “Eu sou a equilibrada menos centrada que eu conheço. Mas eu tenho muito claro o que é prioridade. Eu quis casar, ter filhos, ter cachorro, ter uma carreira. Se você está bem estruturado, você consegue segurar.” Afirma ainda que é uma pessoa feliz, pois gosta do que faz, e se sente a sua família. Para ela estar feliz, sua família tem de estar feliz. E o sucesso no futuro é a felicidade de seus filhos.

Com uma personalidade tão marcante, Regina é conhecida por ser linha dura. Porém gosta de coisas simples como novelas e romances. E procura manter o ritual de levar suas filhas ao colégio no primeiro ano letivo; que, segundo ela, faz parte da difícil busca do equilíbrio entre carreira e vida pessoal. Mas admite que essa dedicação aos filhos não é privilégio de todas. Apenas algumas profissionais em nível mais alto de carreira conseguem isso, em algumas empresas.

O seu trabalho repercute mundialmente. No dia 30/04/08 a agência de classificação de risco Standard & Poor’s anunciou a concessão de uma elevação na sua avaliação de risco da dívida externa brasileira. E com isso o Brasil passou a ser considerado “Grau de Investimento”. O que significa uma grande vitória, pois é uma situação bastante confortável para um país que já teve grau de risco elevadíssimo. Já no mês de maio de 2008 o mercado de ações brasileiro foi beneficiado por essa medida. E, mais ainda, uma boa situação para superar o momento de dificuldade financeira vivida atualmente pelos Estados Unidos (sob ameaça de recessão, não fosse a intervenção do Federal Reserve (Banco Central americano)), e que se reflete no mundo todo, com risco de alta de inflação. A agência também deu, recentemente, a nota de crédito “BBB-“ para a empresa brasileira Votorantim Celulose e Papel (VCP) referente à sua iniciativa no campo da responsabilidade social corporativa com o projeto que fez em parceria com 5 mil famílias de assentados, do MST, no qual usa de tecnologia para o plantio de alimentos e árvores para fins industriais, garantindo-lhes renda mensal. Sobre ele, Regina afirma que quem destaca uma iniciativa dessas sabe que agir responsavelmente tem impacto sobre os custos, a sustentabilidade do negócio da organização no longo prazo e também no rating que esta recebe.

Regina é formada em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie, em São Paulo. Fala fluentemente os idiomas Português e Inglês. Tem duas filhas de 13 e 6 anos.

Pesquisa elaborada por ELIEUDA DE OLIVEIRA INOCENCIO
Fontes:
http://www.catho.com.br/jcs/inputer_view.phtml?id=9282 20/04/08 10:10:08
http://www.anefac.com.br/m5_imprime.asp?cod_noticia=784&cod_pagina=9275 16/06/08 15:30:13 http://delas.ig.com.br/mesdamulher/noticias/2008/03/24/nao_entrevistando_regina_1240719.html 16/06/08 14:30:08
http://www.anefac.com.br/imagens/hotsite/mulher/presskit.html 14/06/08 13:13:46
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http://www.atomica.com.br/clientes/abril/premioclaudia2007/finalistas_reginanu.shtml 14/06/08 13:46:10
http://www.bovespa.com.br/InstSites/RevistaBovespa/99/Rating.shtml 13/06/08 12:30:21